16 Dias de Ativismo: Na maternidade, Defensoria Pública conscientiza mulheres sobre violência obstétrica

Visita à Maternidade Mãe Luzia aconteceu na tarde de quinta-feira, 23.

Por Ingra Tadaiesky
24 Nov de 2023, um ano atrás
16 Dias de Ativismo: Na maternidade, Defensoria Pública conscientiza mulheres sobre violência obstétrica

Na tarde de quinta-feira, 23, a Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP), realizou uma visita à Maternidade Mãe Luzia. Parte das ações desenvolvidas nos 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero, o objetivo principal foi sensibilizar e conscientizar as gestantes sobre a violência obstétrica, uma realidade que afeta muitas mulheres durante o período tão especial da gravidez e do parto.

A ação reforça o papel institucional na construção de uma sociedade mais consciente e igualitária, além de garantir os direitos das gestantes. A Maternidade Mãe Luzia, espaço fundamental na experiência maternal, tornou-se palco dessa iniciativa que visa a prevenção e combate à violência obstétrica.

Marcela Fardim, a titular do Núcleo de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher, e sua equipe de assessores conversaram e coletaram relatos de mulheres que tinham recém dado à luz e das que ainda aguardavam a chegada de seu bebê. Para ela, essa atuação é essencial, pois aproxima a Defensoria das assistidas que muitas vezes sequer sabem dos seus direitos.

“Hoje em dia se fala da violência obstétrica mas muitas pessoas nem sabem o que é esse tipo de violência, então fomos com o objetivo de informar essas gestantes de quais eram os seus direitos durante esse momento tão especial e nos colocamos à disposição para garanti-los”, disse Marcela.

O que é violência obstétrica

Esse tipo de violência refere-se a práticas abusivas, desrespeitosas e violentas durante todo o período gestacional, tornando-se evidente no parto e pós-parto. Isso pode englobar tratamento inadequado, falta de informação, intervenções médicas desnecessárias, discriminação e desrespeito aos direitos da mulher.

A violência obstétrica destaca a importância do respeito aos direitos humanos, ao ferir a autonomia e dignidade das mulheres, afetando a sua capacidade de decidir livremente sobre seus próprios corpos.