174 pessoas comparecem ao primeiro dia do curso de Práticas Forenses Cíveis da DPE-AP

Abertura contou com palestras sobre ações possessórias e superendividamento.

Por Jeanne Maciel
25 Out de 2022, 2 anos atrás
174 pessoas comparecem ao primeiro dia do curso de Práticas Forenses Cíveis da DPE-AP

 

Com auditório lotado, a noite da segunda-feira, 24, foi de aprendizado para os 174 participantes do curso de Práticas Forenses Cíveis Essenciais, promovido pela Escola Superior da Defensoria Pública do Amapá (ESUDPE).

O primeiro dia de curso contou com duas palestras. A abertura, com “Teoria e prática: posse e ações possessórias”, ministrada pelo advogado e professor, Bruno Marcelo de Jesus, trouxe os fundamentos da posse, seus tipos e atentou para uma problemática local.

"Esse é um assunto de extrema importância para o estado do Amapá, tendo em vista que nosso estado possui diversas terras que não estão regularizadas e não são registradas. É um tema super válido", pontuou o advogado Bruno de Jesus.

"Lei do superendividamento: visão sistemática em prol do consumidor”, ministrada pelo doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Mário Mendonça, em conjunto com a advogada especialista em direito e processo tributário, Márcia Andrade, tratou sobre a Lei, com dados e tipos de endividados, regime de negociação, entre outros.

"O superendividamento é um fenômeno social e econômico, que não atinge apenas o consumidor, atinge também sua família e a sociedade como um todo. É macroeconômico", disse a palestrante Márcia Andrade.

Para o diretor da ESUDPE, Roberto Coutinho, o objetivo do evento no primeiro dia foi alcançado.

"Tivemos uma presença tanto de assessores, quanto de acadêmicos, que é exatamente o nosso público. Conseguimos trabalhar dois temas que são muito caros e presentes na Defensoria Pública", expressou o defensor público.

As aulas do curso continuam nesta terça-feira, às 19 horas no auditório do Senac, com os temas "Métodos restaurativos, mediação e conciliação" e "Reflexão sobre negócios jurídicos e Covid-19".