Condege aprova política que vai balizar comunicação social da Defensoria Pública no Brasil

Recomendação foi aprovada por unanimidade na reunião ordinária que ocorreu no Rio de Janeiro.

Por Rafael Guerra
26 Ago de 2024, 4 meses atrás
Condege aprova política que vai balizar comunicação social da Defensoria Pública no Brasil

 

Um novo passo no fortalecimento da Defensoria Pública no Brasil foi tomado na 88ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege). Sediado no Rio de Janeiro na última quinta-feira, 22, o encontro aprovou a Política Nacional de Comunicação, que tem entre as principais diretrizes o uso da linguagem simples, ferramentas de acessibilidade, fomento à transparência.

A aprovação, por unanimidade, foi comemorada pelos profissionais de comunicação que acompanharam o evento. Para Rafael Guerra, coordenador do setor na Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP), o Plano Nacional reforça o papel estratégico da comunicação dentro da instituição.

“E inegável que a mobilização das Assessorias, Diretorias e Secretarias de Comunicação nos últimos anos fortaleceu nacionalmente a imagem da Defensoria Pública. A expectativa é que, agora com um direcionamento unificado, a instituição avance ainda mais”, disse Guerra.

A proposta apresentada foi construída em conjunto com as Assessorias, Diretorias e Secretarias de Comunicação da Defensoria Pública de 21 Estados durante o 5° Seminário Nacional de Comunicação e Defensoria Pública, ocorrido no último mês de abril. Ao longo da apresentação, a secretária de comunicação do Ceará, Bianca Felippsen, e as diretoras de Comunicação do Rio de Janeiro e Goiás, Débora Diniz e Tatiane Pimentel, discorreram sobre os conceitos, público-chave, diretrizes e objetivos das ações de Comunicação da Defensoria Pública dos estados, do Distrito Federal e do Condege, além de pontuar atribuições do Condege na Comunicação e os requisitos técnicos para que a Política de Comunicação Social seja aplicada.

“As diretrizes propostas hoje favorecem uma série de medidas posteriores, como uniformizar o uso de marcas e identidade visual da Defensoria Pública. Isso também significa zelar pela reputação da instituição, garantindo que os processos de comunicação estejam alinhados aos objetivos institucionais”, explicou Bianca Felippsen.

Após a aprovação, o presidente do Conselho, Oleno Matos (RR), propôs um termo de cooperação interinstitucional, que assegura validade nacional da Política.