Conheça os novos defensores públicos do Amapá

Oito membros tomaram posse na última quinta-feira, 10.

Por Jeanne Maciel
11 Ago de 2023, um ano atrás
Conheça os novos defensores públicos do Amapá

 

O Amapá ganhou novos defensores públicos na última quinta-feira, 10. Agora, com um quadro atualizado de 55 membros para intensificar o trabalho da Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP) no estado, Caroline Sakaui; Victoria Almeida; Alana Cardoso; Gabriela Carneiro; Laura Pascoal; João Pedro Nascimento; Raphaella Correa e Thalita Araújo Silva passam a integrar a instituição.

Caroline Maat Sakaui é natural de São Paulo, capital, e estudou na Universidade Presbiteriana Mackenzie. A empossada já almejava uma carreira de servidora pública desde a universidade e, quando conheceu o trabalho da Defensoria Pública enquanto instituição, decidiu que era isso que faria para a vida. 


“Estou muito animada. Desejei muito esse cargo e estudei por muito tempo. Agora quero trabalhar para me integrar à instituição e me doar. Vim com o coração aberto para conhecer o estado”, expressou a defensora pública. 


Victoria Nunes de Almeida, natural de Goiânia, Goiás, estudou na Universidade Federal de Goiás (UFG). Victoria fez estágio na Defensoria Pública do seu estado durante a faculdade e tentou ‘fugir da carreira’, como ela mesmo diz, mas percebeu ao longo do tempo que queria mesmo ser defensora pública. 


“Eu gostei do estado do Amapá na primeira visita. O Amapá tem as suas particularidades, é o estado com maior preservação ambiental do Brasil e tem uma população muito diversificada, com demandas específicas da região, principalmente por ser um estado do Norte. Então, minhas expectativas são de ser surpreendida pelo Amapá”, pontuou Victoria. 


Alana Gonçalves Cardoso nasceu em Feira de Santana, na Bahia, e estudou na Universidade Federal da Bahia (UFBA). A defensora pública disse que o interesse pela carreira começou a florescer quando participou de projetos voltados para a assistência jurídica às pessoas necessitadas de forma gratuita. 


“Minhas expectativas são altíssimas. A Defensoria Pública do Amapá é uma instituição muito organizada, que tem todo um cuidado com as pessoas. Estou disposta a viver cada experiência da forma mais intensa possível e realmente dedicar todo o meu trabalho e esforço a continuar essa prestação de excelência, que parece já estar acontecendo aqui”, expressou a defensora pública. 


Gabriela Raymundo Carneiro é natural de Cabo Frio, no interior do Rio de Janeiro, e se formou na Universidade Estácio de Sá. Gabriela pretendia seguir a carreira pública desde a faculdade e se encontrou na Defensoria Pública quando conheceu em seu estado. Para ela, o mais especial é poder dar voz aos grupos vulnerabilizados. 


“A Defensoria Pública é uma instituição que tem proximidade com a população, acho que isso é muito importante. Lidar com grupos vulneráveis e promover os Direitos Humanos foi algo que me chamou muita atenção, principalmente por eu ser mulher e pessoa com deficiência, então eu me enquadro nesses setores. Quero ocupar esse espaço e por meio desse espaço poder ser porta-voz dessas pessoas”, afirmou a defensora pública. 


Laura Lelis Pascoal é natural de Caratinga, Minas Gerais, e se formou na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Ainda na época da faculdade, participou de um projeto de extensão que trabalhava com mulheres em situação de violência doméstica e familiar em conjunto com a Defensoria Pública. Desde então se apaixonou pela instituição. A certeza de seguir na carreira veio quando trabalhou com comunidades atingidas por rompimento de barragens, um trabalho similar ao da Defensoria Pública com atendimentos aos grupos vulneráveis. 


“Eu estou muito animada para atender a população em geral do estado, mas também para trabalhar com as comunidades ribeirinhas, ter a oportunidade de trabalhar com comunidades indígenas. Isso me brilha os olhos. Quando vejo a atuação da Defensoria, a estrutura da Defensoria no Amapá, que é muito forte. Então estou muito entusiasmada com a oportunidade de servir à população amapaense”, expressou Laura. 


João Pedro Rodrigues Nascimento nasceu em Mato Grosso do Sul e se formou na Universidade Federal do mesmo estado (UFMS). Foi no mestrado em Direitos Humanos que se interessou pela carreira, especialmente quando estudou sobre as pessoas LGBTQIAPN+ nos presídios. Para o defensor público, a Defensoria Pública, não apenas na Execução Penal, mas amplamente, é essencial para concretizar os Direitos Humanos da população LGBTQIAPN+. 


“Eu sempre acreditei que o Direito como um todo deve ser utilizado como um instrumento de transformação social e a Defensoria é a instituição que mais concretiza de fato essa função. A expectativa é imensa para de fato colocar em prática tudo o que estudamos durante tanto tempo e principalmente levar para a população o Direito através da atuação jurídica gratuita de qualidade”, disse o defensor público.  


Raphaella Alves Correa é natural de Santos, São Paulo,  e estudou na Universidade Católica de Santos (UNISANTOS). A defensora pública também já estagiou na Defensoria Pública do seu estado e, a partir da experiência, nasceu o desejo de seguir a carreira. 


“No primeiro contato com a Defensoria, me apaixonei pela instituição e por todo trabalho que ela faz, a partir daí resolvi seguir esse caminho da Defensoria Pública. As expectativas são as melhores possíveis. Quis muito passar para estar aqui hoje, então, pretendo me dedicar o máximo possível aos assistidos e dar o meu melhor”, disse a defensora pública. 


Thalita Araújo Silva nasceu no interior de Minas Gerais, no município de Contagem, e se formou na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Thalita optou pela carreira de defensora pública quando estava na graduação, pois percebeu o quanto as pessoas necessitavam de assistência jurídica gratuita na cidade onde morava. O sonho se firmou mais ainda quando foi estagiária de pós-graduação na Defensoria Pública. 


“Tive a certeza que meu sonho profissional estaria concretizado quando eu me tornasse defensora pública e pudesse lutar em prol das pessoas que têm seus direitos mais básicos sistematicamente violados em nossa sociedade. Minha expectativa para a Defensoria do Amapá é conseguir ser instrumento na luta diária pelos direitos das pessoas necessitadas. Sei que o caminho de quem atua em prol dos grupos sociais mais vulneráveis não é fácil, mas não medirei esforços para amplificar as vozes que muitas vezes são silenciadas”, expressou a defensora pública.