“De onde eu ia tirar R$ 60 mil?”, diz mulher que procurou mutirão da DPE-AP para resolver pendência de energia elétrica

População do bairro Jardim Felicidade 2 recebeu serviços jurídicos gratuitos neste sábado, 12, em uma praça do bairro.

Por Laura Machado
21 Nov de 2022, 2 anos atrás
“De onde eu ia tirar R$ 60 mil?”, diz mulher que procurou mutirão da DPE-AP para resolver pendência de energia elétrica

 

Neste sábado, 19, os moradores do bairro Jardim Felicidade 2, na Zona Norte de Macapá, receberam os serviços jurídicos gratuitos da Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP), na carreta de atendimento móvel. A ação ocorreu de 8h às 12h.

Ivone Moreira dos Santos, que trabalha como agente comunitária de saúde, foi uma das pessoas que procurou o mutirão. Ela tinha uma pendência com a concessionária responsável pelo fornecimento de energia no estado, a Cea Equatorial.

“Eu morava em uma kit-net e lá tinham três medidores, esqueceram de mudar o nome da pessoa responsável pela conta e quando eu fui comprar em uma loja, meu nome tava negativado. De onde eu ia tirar R$ 60 mil?“, explicou Ivone.

Foram 82 atendimentos divididos nos núcleos de Família, Cível, Criança e Adolescente, Direitos da Mulher, LGBTQIA+, Criminal, Execução Penal e afins.

“Aqui eu fui bem atendida, todo mundo tem uma capacidade de receber e explicar tudo tão bem para a gente, ‘tô’ feliz demais”, afirmou com alegria.

O mutirão na Zona Norte encerrou as atividades de atendimento na carreta em 2022. Ao todo, foram 18 mutirões feitos em vários pontos do estado.

“O número de atendimentos feitos neste ano ultrapassou a nossa estimativa. Com base nos índices que temos, vamos poder melhor ainda mais nosso serviço para as ações de 2023”, contou o corregedor-geral, Eduardo dos Anjos.

A carreta de atendimento móvel entrou em funcionamento em março, ofertando todos os serviços disponíveis na Defensoria Pública.

“Esse último mutirão encerra o primeiro ano de funcionamento da nossa carreta e foi muito proveitoso, tanto pelo volume de atendimentos, quanto pelas histórias marcantes que conhecemos ao longo do caminho”, disse o defensor público-geral, José Rodrigues.