Defensor público fala sobre a garantia de direitos da pessoa idosa em simpósio

II Simpósio Amapaense dos Direitos e Cidadania das Pessoas Idosas aconteceu no Museu Sacaca.

Por Ingra Tadaiesky
16 Jun de 2023, 11 meses atrás
Defensor público fala sobre a garantia de direitos da pessoa idosa em simpósio

 

Na manhã desta sexta-feira, 16, o defensor público Roberto Coutinho esteve no II Simpósio Amapaense dos Direitos e Cidadania das Pessoas Idosas para falar sobre a garantia de direitos para essa população.  O evento foi organizado pelo Governo do Estado do Amapá em parceria com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz).


Em alusão ao dia 15 de junho, Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa, o simpósio teve como objetivo otimizar estratégias e soluções multidimensionais de proteção desse público, com a garantia do direito à cidadania e o fortalecimento das Redes de Atenção e Cuidados. 


Segundo Roberto Coutinho, o diálogo entre entidades e população sobre a garantia de direitos da pessoa idosa é muito importante. Temas como a atuação multidisciplinar foram abordados. 


“A notificação compulsória é extremamente importante para que os órgãos responsáveis possam ter conhecimento da ocorrência dessas violências. Mas a gente não pode se limitar à aplicação da lei penal porque aquele que pratica a violência contra o idoso, especialmente se vindo de um familiar, precisa de um acompanhamento multidisciplinar para que ele entenda a função que ele tem dentro da própria família e dentro da comunidade, a aplicação da lei penal sem responsabilidade e sem fazer com que a pessoa a percepção da própria função dela dentro da família e da sociedade é tão somente um discurso”, diz o defensor.

 

A notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo, evento de saúde pública, ou detecção de violência. 

 

“É necessário preservar, acima de tudo, a dignidade da pessoa idosa”, finalizou o defensor.