Defensor público-geral participa de inauguração do Núcleo de Justiça Restaurativa do Tjap, em Macapá

Novo espaço vai permitir conciliações de partes envolvidas em processos na Justiça.

Por Laura Machado
04 Nov de 2022, 2 anos atrás
Defensor público-geral participa de inauguração do Núcleo de Justiça Restaurativa do Tjap, em Macapá

 

Nesta sexta-feira, 4, o defensor público-geral, José Rodrigues, participou da cerimônia de inauguração do Núcleo de Justiça Restaurativa do Tjap, em Macapá. O novo espaço vai permitir a ampliação dos serviços de prática de conciliação de conflitos, com a participação de um facilitador.

O núcleo está localizado no 2º andar do prédio da Fecomércio, na Avenida Procópio Rola, nº 261, Centro.

Para o defensor público-geral, a instalação do novo núcleo vai otimizar o trabalho da própria Defensoria, que encaminha diversas ações que agora poderão ser atendidas no espaço.

“Nós, enquanto Defensoria Pública, sempre vamos fazer parte desse projeto, já que os processos ajuizados pela nossa instituição poderão ser enviados para o núcleo. Cerca de 70% dos processos da Justiça são de responsabilidade da Defensoria”, afirmou José Rodrigues.

O ambiente amplo conta com espaço integrativo, incluindo uma roda multidisciplinar criada para acolher as partes envolvidas no processo e os facilitadores que vão mediar os encontros.

“O Tjap inaugura uma nova era da Justiça no país, a era em que a autocomposição deve ser a melhor forma de solução de conflitos. Às vezes, por mais simples que seja, o cidadão não consegue enxergar meios de dialogar e nós estamos aqui para ajudar”, pontuou o ouvidor-geral do Tjap, desembargador Jayme Henrique Ferreira.

A resolução n° 225/2016 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelece a criação desse tipo de política pública, sendo assim, as práticas restaurativas visam o atendimento de casos que necessitam de conciliação jurídica, para que todas as pessoas sejam acolhidas, independente do tipo de processo que estejam vinculadas, com a garantia de satisfação de todas as partes.

“Para nós, dar as mãos à Defensoria Pública, e a todas as instituições que compõem esse sistema, é fundamental para construir essa rede sólida de comunicação e fazer Justiça de uma forma um pouco diferente da qual estamos acostumados”, explicou a coordenadora do Órgão Gestor da Justiça Restaurativa, juíza Nelba de Souza Siqueira.