Defensoria encerra programação do mês da luta da mulher com palestra sobre empoderamento, em Mazagão

A estilista Rejane Soares contou sua trajetória para assistidas no Núcleo Regional de Mazagão.

Por Ingra Tadaiesky
26 Mar de 2024, 11 meses atrás
Defensoria encerra programação do mês da luta da mulher com palestra sobre empoderamento, em Mazagão

 

Marcando o encerramento das programações do Mês da Luta pelos Direitos da Mulher, a estilista Rejane Soares apresentou a palestra sobre empoderamento feminino “Rompendo as barreiras e reescrevendo a própria história” para assistidas na sede do Núcleo Regional de Mazagão, nesta terça-feira, 26. Na ocasião, 25 mulheres estavam presentes.

A palestra finalizou a programação “Mulheres no Controle: emancipação para um novo futuro” da Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP) e ressaltou a importância da autoestima no processo de reconstrução para uma vida nova. As participantes são assistidas pela DPE-AP que se encontram em vulnerabilidade e/ou em situação de violência doméstica.

“Um evento como esse impacta as mulheres, faz com que elas virem a chave e busquem a independência financeira, a independência emocional e consigam romper o ciclo de violência e construir uma nova narrativa para si”, falou Rejane.

Marta é uma das muitas mulheres que compõem as estatísticas da violência doméstica no país e é uma das assistidas que participaram do evento; ela falou sobre a importância desse debate em sua vida.

“Essas conversas e esse acolhimento são muito importantes para nós, porque ajuda a nos reerguer e conseguir entender que somos mais do que o que já sofremos”, disse Marta, emocionada.

Segundo Ricardo Carvalho, defensor público e coordenador do Núcleo, a palestra ressalta a importância da Defensoria Pública no enfrentamento do ciclo da violência doméstica.

“O evento fala sobre reconstrução e vem como uma mola propulsora para que essas mulheres tenham um novo começo e passem a acreditar mais em si. É importante começarmos o trabalho através da recuperação da autoestima, antes de qualquer coisa elas precisam voltar a acreditar em si”, finalizou Ricardo.