Defensoria Presente: DPE-AP adquire internet via satélite Starlink para atender comunidade remotas do Amapá

Equipamento possibilita o acesso à rede de qualquer lugar.

Por Jeanne Maciel
12 Set de 2023, 9 meses atrás
Defensoria Presente: DPE-AP adquire internet via satélite Starlink para atender comunidade remotas do Amapá

 

Com o compromisso de estar presente nos quatro cantos do estado, a Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP) tem buscado formas para conseguir atender às comunidades remotas e mais afastadas dos centros amapaenses. Foi com essa motivação que a instituição adquiriu a internet via satélite Starklink, que possibilita o acesso à rede de qualquer lugar. 


O processo de licitação da Starlink foi o primeiro do Amapá a ser realizado via pregão eletrônico, com a formação de uma ata de registro de preço. Arrematado com valor 60% abaixo da tabela de mercado, o produto poderá ser adquirido por outros órgãos através do mesmo processo, gerando uma enorme economia aos cofres públicos. 


Há possibilidade de aquisição de até vinte equipamentos com plano de dados empresarial. A franquia mínima é de 1TB de internet e velocidade mínima de 200 megabytes. 


Segundo dados da pesquisa TIC Domicílios 2022, a região norte é a que apresenta a menor quantidade de moradias com acesso à internet do Brasil (76%). Além da dificuldade de se chegar a determinadas áreas, essa infraestrutura de conexão é uma das particularidades da região amazônica que afeta o acesso à justiça das comunidades.


A Starlink, diferente de outras operadoras disponíveis no Brasil, permite levar internet de alta velocidade e com baixa latência para localidades sem cabo ou fibra óptica. Dessa forma, será possível atender comunidades rurais, ribeirinhas e aldeias indígenas, sem o prejuízo da falta de conectividade.  


Para o defensor público-geral, José Rodrigues, a internet é um instrumento de primeira necessidade e trará um atendimento afetivo nas ações itinerantes da instituição. “Os mutirões poderão chegar em diversos locais, independente de ter o serviço regular de internet ou não”, apontou. 


“Nós vamos conseguir trabalhar com efetividade, atender a pessoa, ajuizar a demanda e resolvê-la no local. Muitas vezes não conseguimos ir a comunidades mais afastadas, porque não temos como chegar lá com internet e quando vamos, fazemos um trabalho manual, mais lento, menos eficiente”, exemplificou o defensor público-geral.