Defensoria promove programação de Dia das Mães para assistidas

O evento contou com atividades que promovem o bem-estar e uma roda de conversa sobre a vivência materna.

Por Ingra Tadaiesky
14 Mai de 2024, 2 meses atrás
Defensoria promove programação de Dia das Mães para assistidas

 

O auditório da Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP) foi um espaço de acolhimento e fortalecimento para 22 mães assistidas, na tarde desta terça-feira,15. O evento em homenagem ao Dia das Mães, proporcionou atividades de cuidado, relaxamento, empoderamento e orientação jurídica, além de uma roda de conversa sobre a vivência materna.


Laura Lélis foi a defensora pública responsável pela organização do evento contou um pouco sobre seus objetivos.

"Trouxemos a reflexão para que nossas assistidas pudessem olhar para si e se vissem enquanto mulheres, indivíduos, para além da figura de mãe. É a valorização da potência feminina e um momento de cuidado que muitas vezes fica esquecido com a correria e o dia a dia da maternidade”, disse Laura.


Visando fortalecer a capacidade de enfrentar os desafios do cotidiano e promover a autonomia e qualidade de vida, a roda de conversa sobre os desafios da maternidade e o papel das instituições na luta contra a violência de gênero abriu o evento.


Para compor o momento estiveram presentes a juíza titular do Juizado de Violência Doméstica, Marcella Peixoto; a coordenadora da ONG Mães Pela Diversidade, Luciana Valois; a conselheira estadual dos Direitos da Mulher do Amapá, Alzira Nogueira; a reitora da Universidade Estadual do Amapá (UEAP), Katia Paulino e as defensoras públicas Gleyseny Rodrigues e Larissa Jobim.


“Não é só de romantismo que vive a maternidade, não são só flores, ser mãe é lindo mas é muito difícil. Então nós temos que falar sobre os desafios da maternidade”, disse Gleyseny emocionada.


A assistida, Eliana Lopes da Costa, tem 58 anos e dois filhos adultos, foi mãe na adolescência e contou que se emocionou com a roda de conversa pois se viu nas falas de todas as mães.


“As histórias de todas as mães são muito parecidas, você sofre por causa do filho, da amamentação, muda completamente a sua visão como pessoa, você renuncia de muita coisa na vida por eles. Ter esse espaço para conversar sobre o que é ser mãe é libertador”, desabafou Eliana.


Seguindo o evento, os serviços de clínico geral; massoterapia; vacinação; testes rápidos; aferição de pressão; nutricionista; corte de cabelo; sobrancelha de henna e design de sobrancelha; limpeza de pele; maquiagem; brinquedoteca e musicoterapia foram oferecidos para as assistidas.

A programação contou com a parceria da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e Secretaria Municipal de Saúde e Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres.