Defensoria Pública participa de ciclo de audiências concentradas do 1º trimestre

Os encontros virtuais têm o propósito de reavaliar a situação de crianças e adolescentes que estão em entidades de acolhimento institucional.

Por Rafael Guerra
07 Abr de 2021, 3 anos atrás
Defensoria Pública participa de ciclo de audiências concentradas do 1º trimestre

A 1ª Defensoria Pública Especializada de Juizado da Criança e do Adolescente de Santana participou do ciclo de audiências concentradas do 1º trimestre, que encerrou no último dia 30.

Os encontros virtuais têm o propósito de reavaliar a situação de crianças e adolescentes que estão em entidades de acolhimento institucional. Nesses casos, a Defensoria Pública pode atuar tanto na assistência aos pais ou responsáveis, como das crianças, além de poder cooperar com o judiciário e Ministério Público na busca de soluções e efetivação dos direitos de crianças e adolescentes acolhidos.

De acordo com o defensor público Eduardo Pereira dos Anjos, as audiências são fundamentais por possibilitar a verificação das condições do acolhimento, sua efetiva necessidade e as medidas a serem tomadas para a proteção das crianças e dos adolescentes, uma vez que o acolhimento institucional é medida excepcional e provisória.

“Essas crianças e adolescentes não são apenas números, processos ou papéis, são pessoas, sujeitos de direitos, as quais a constituição federal garante uma hiperdignificação em razão da sua peculiar condição de pessoas em desenvolvimento. Assim, é necessário o constante acompanhamento e reavaliação das condições do acolhimento, buscando sempre o retorno das crianças e adolescentes às famílias”, explicou.

Segundo o Tribunal de Justiça do Amapá, foram realizadas 26 ações judiciais de medidas protetivas durante os seis dias de audiências, sendo 16 processos da Casa da Hospitalidade, envolvendo 20 acolhidos; seis processos da Casa de Acolhida Marcelo Cândia, envolvendo oito crianças e adolescentes; e quatro processos do Abrigo Municipal de Santana, que envolviam quatro adolescentes e um processo de acolhimento familiar.

Também participaram das audiências a juíza Larissa Noronha e o promotor de Justiça José Barreto.