Defensoria Pública reúne com Equipe Federal do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas

Reunião tratou de temas que permeiam a defesa dos direitos humanos no estado do Amapá.

Por Ingra Tadaiesky
19 Ago de 2024, 2 meses atrás
Defensoria Pública reúne com Equipe Federal do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas

 

Na manhã da quinta-feira, 15, o defensor público-geral do Amapá, José Rodrigues, recebeu a Equipe Federal do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH) para debater temáticas e atuações da DPE-AP na proteção dos direitos humanos.

Durante a reunião, foram abordadas as principais violações de direitos existentes no Amapá e a forma como a Defensoria Pública atua em defesa dos mais vulneráveis. Um exemplo destacado foi a atuação da DPE-AP como custos vulnerabilis em ações possessórias de terra. Além de defender a comunidade, a instituição também fiscaliza todo o processo para garantir que o direito à moradia seja assegurado e nenhum outro seja violado.

José Rodrigues ressaltou a importância da união de forças para melhorar o trabalho em prol daqueles que mais precisam.

“A reunião representou uma somatória de esforços entre as pessoas encarregadas da proteção e garantia dos direitos humanos, seja o Governo Federal com o Programa e do Ministério dos Direitos Humanos, seja a Defensoria que é a instituição encarregada de proteger e garantir os direitos humanos. Alinhamos uma parceria e um fluxo de atuação conjunta para a gente melhorar, cada vez mais, o trabalho na temática dos direitos humanos”, ressaltou José.

O PPDDH é um programa de atuação multiprofissional que visa a permanência, de forma segura, das atividades das pessoas defensoras de direitos humanos em suas comunidades e locais de origem. A coordenadora do Programa, Camila Thiari, explicou que é a primeira vez da equipe no estado.

“A Defensoria é uma parceira muito importante do Programa, em todos os estados que a gente atua, principalmente por ter muito contato com o público alvo que a gente acompanha, que são lideranças que podem ser ameaçadas em razão da sua atuação em alguma pauta, e em geral, esse público procura a Defensoria para falar sobre conflitos que possam ter vivenciado e ela pode atuar como demandante para que a política chegue a quem precise dela”, disse a coordenadora.