Em Calçoene, Carreta da Defensoria atende 79 pessoas

Neste sábado, 1, a Carreta estacionou em frente ao Mercado Municipal de Calçoene.

Por Ingra Tadaiesky
01 Jun de 2024, 4 semanas atrás
Em Calçoene, Carreta da Defensoria atende 79 pessoas

 

Em seu 13º mutirão do ano, a Carreta da Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP) estacionou em Calçoene e levou o acesso à justiça para 79 munícipes na manhã deste sábado, 1. A ação também contou com a parceria da Prefeitura.

Com o atendimento de qualidade já conhecido pela população, a Defensoria foi para a porta da casa do assistido calçoenense e facilitou o acesso aos direitos que, em dia de semana, muitos não conseguem ir atrás. José Rodrigues, defensor público-geral da DPE-AP, falou sobre o funcionamento de um mutirão.

“Nos dias de semana, muitos dos nossos assistidos não conseguem ir até nossas sedes resolver suas demandas por causa do trabalho ou da logística. Pensando neles que a nossa Carreta foi desenvolvida, para levar para a porta da casa do assistido, aos finais de semana, os serviços que precisam. Defensoria é isso: é acesso à justiça e tem como missão mudar a vida das pessoas”, disse o DPG.

A parceria com a Prefeitura de Calçoene possibilitou ainda que os assistidos de comunidades distantes do centro do município, como o distrito do Carnot e do Lourenço, fossem buscados em suas casas e levados até a Carreta. Antônio Souza, prefeito de Calçoene, ressaltou a importância do serviço.

“Essa oportunidade de atendimento foi muito importante para a população, principalmente dos distritos, pois são pessoas que moram muito distantes, carentes e que não conseguem pagar R$ 200 para se deslocar de suas casas para buscar atendimento no centro. Então essa ação nos deixa muito feliz”, comemorou o prefeito.

Jenildo Williams mora no distrito do Lourenço e conseguiu dar entrada da ação de guarda de seu filho, Wellington, de 14 anos.

“Estou muito alegre que agora ele vai poder morar comigo e esse era um sonho meu. Se não fosse essa ação aqui, eu não sei quando que eu iria conseguir regularizar essa situação já que moro tão distante”, disse o assistido.