Em Tartarugalzinho, Defensoria consegue absolvição de 4 réus de um crime que aconteceu há mais de 10 anos

Assistidos foram acusados sem provas.

Por Ingra Tadaiesky
04 Nov de 2024, 2 dias atrás
Em Tartarugalzinho, Defensoria consegue absolvição de 4 réus de um crime que aconteceu há mais de 10 anos

 

Na última quarta-feira, em Tartarugalzinho, a Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP) conseguiu a absolvição de quatro réus acusados de um crime que aconteceu há mais de 10 anos. Os assistidos enfrentavam acusações sem provas.

Os quatro réus eram acusados de um homicídio ocorrido em 2012, mas não havia provas que sustentassem essa alegação. A única testemunha ocular mencionou, no inquérito policial, que apenas duas pessoas estavam envolvidas no crime, mas, devido à escuridão da noite, não pôde identificá-las.

Com a dispensa da testemunha ocular dos trâmites judiciais, testemunhas que não estavam presentes no dia do crime acusaram sem fundamentos concretos os quatro réus. O defensor público, José Augusto Norat, atuou no caso e construiu a defesa afirmando que, sem provas, pessoas inocentes corriam o risco de ter uma condenação infundada.  

“A Defensoria Pública desempenha papel ímpar, pois assegura que os cidadãos tenham acesso a uma defesa técnica qualificada nesses julgamentos, principalmente em plenário de júri, onde os réus são julgados por pessoas da sociedade e podem vir a ser condenados a penas privativas de liberdade muito altas”, afirmou o defensor. 

Com uma análise técnica das provas, a Defensoria conseguiu a absolvição dos acusados fazendo prevalecer a presunção da inocência já que não haviam provas e nem evidências convincentes quanto à acusação.