Por mais acesso à Justiça para mulheres, Defensoria lança campanha no Amapá

Na tarde desta sexta-feira (16), a programação prossegue no auditório do Ministério Público, na zona sul de Macapá.

Por DPE-AP
16 Ago de 2019, 6 anos atrás
Por mais acesso à Justiça para mulheres, Defensoria lança campanha no Amapá

A Defensoria Pública do Estado do Amapá (DPE-AP) junto com a Associação dos Defensores Públicos do Estado do Amapá (Adepap) realiza nesta semana a campanha “Em defesa delas”, que consiste em levar conhecimentos, informações e maior acesso à justiça para as mulheres.

O evento é realizado nacionalmente no mês em que a Lei Maria da Penha completa 13 anos e tem a intenção de educar e conscientizar as mulheres vítimas de violência sobre seus direitos. A campanha tem como pano de fundo a inquietante 5ª colocação mundial do Brasil em casos de violência contra a mulher.

O lançamento oficial foi realizado na quarta-feira (13), no Museu Sacaca, no Bairro do Trem, Zona Sul de Macapá. A programação segue na tarde desta sexta-feira (16) no auditório do Ministério Público do Estado do Amapá (Mpe) e no sábado (17), à partir das 8:30 no auditório Jari, No Sebrae, Bairro Central de Macapá.

A iniciativa conta com representantes do poder Judiciário, do Governo do Amapá, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de representação de movimentos sociais ligados aos direitos das mulheres.

“As mulheres defensoras públicas do Amapá ficaram à frente da organização do evento. A defensoria, como guardiã constitucional dos vulneráveis, disponibilizou um curso de capacitação para agentes públicos e operadores do direito; teremos a formação de Defensoras Populares com cursos de combate à violência contra a mulher e outros eventos”, declarou a vice-presidente da Adepap, a defensora Giovanna Burgos.

Além das abordagens externas, a campanha traz ainda a discussão para dentro da própria defensoria, para que sejam desconstruídos estereótipos e seja diminuído o abismo da desigualdade de tratamento, melhorando o ambiente de trabalho das defensoras públicas e do corpo de apoio formado por mulheres.

Fonte: Por Marco Antônio P. Costa, selesnafes.com